segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Comédia premiada "Pedras nos Bolsos" encanta platéia no SESC Teresópolis

Paulo Trajano e Luiz Furlanetto no espetáculo ‘Pedras nos Bolsos’: jogo cênico e troca de personagem prendem a atenção do público 


O Teatro Municipal de Teresópolis recebeu neste sábado, 19, a premiada comédia ‘Pedras nos Bolsos’. Trazida à cidade através da quarta edição do Circuito Estadual das Artes, que tem 53 espetáculos circulando pelo Estado do Rio de Janeiro, a peça teve entrada franca e contou com o apoio da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura. 
 Vencedora de inúmeros prêmios na Europa e nos Estados Unidos, a comédia ‘Pedras nos Bolsos’, da atriz e escritora irlandesa Marie Jones, é um divertido e instigante jogo de cena que revela uma crítica ao mundo do cinema. Com uma década de sucesso em Londres e inúmeras produções ao redor do mundo (inclusive na Broadway), o espetáculo no Brasil tem direção de David Herman e o elenco é formado pelos atores Luiz Furlanetto e Paulo Trajano. 
Paulo Trajano e Luiz Furlanetto
 Após o espetáculo, atores e público puderam conversar sobre várias questões que envolvem o meio teatral. Dentre os adeptos do estilo estava o Secretário Municipal de Cultura, Ronaldo Fialho, que falou sobre o privilégio e a importância de Teresópolis receber eventos e talentos como esses. “É um privilégio podermos estabelecer um contato direto com os produtores e atores da peça. Este bate papo é muito proveitoso não só para o público, mas principalmente para a classe teatral da cidade”, comentou Fialho.
 A peça
A ação de ‘Pedras nos Bolsos’ se passa numa pequena vila no interior da Irlanda, onde um filme de Hollywood está sendo rodado. Recrutados como figurantes do filme, os moradores locais com suas histórias tornam-se os verdadeiros protagonistas da peça, cabendo aos estrangeiros apenas o papel de coadjuvantes. Quinze personagens são interpretados por apenas dois atores, que se transfiguram em cena, sem tempo de trucagens, mudanças de figurino ou caracterização. No golpe de um gesto, de uma voz, os personagens-atores apresentam suas facetas e virtuosismos. A montagem dirigida por Herman visa este lúdico jogo cênico das súbitas e constantes trocas de personagem como a base principal da sua expressividade.  
Os atores se transfiguram em cena em impressionante atuação.

Como parte do projeto, foi oferecida gratuitamente ao público uma oficina de interpretação e expressão corporal, na Casa de Cultura Adolpho Bloch. A aula, comandada e organizada pelos atores e pelo diretor da montagem brasileira, aconteceu no mesmo dia da apresentação. A oficina difundiu conhecimento e experiência de artes cênicas, colocando em contato com o aprendizado destas artes o público local em geral e os interessados em seguir carreira no teatro.

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