segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Petroleira responsável pela mancha de óleo em Campos recebe multa de 50 milhões.

Mancha de óleo vista do alto na bacia de Campos.

A petroleira Chevron recebeu multa do Ibama no valor de R$ 50 milhões pelo vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos. É o valor máximo previsto para multas aplicadas pelo instituto. A multa foi anunciada em entrevista coletiva do presidente do do Ibama, Curt Trennepohl. Também estava presente o secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc.

Uma outra multa no valor de 10 milhões de reais poderá ser aplicada se o órgão ambiental brasileiro constatar que a companhia não cumpriu adequadamente o plano de emergência previsto em contrato, afirmou nesta segunda-feira a jornalistas o presidente do Ibama, Curt Trennepohl.
A Chevron tem até quarta-feira (23) para apresentar ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) os documentos necessários exigidos pelo órgão para provar se estava ou não preparada para o acidente.
O presidente do órgão, entretanto, afirmou que o procedimento da petroleira para minimizar os impactos do derramamento tem sido correto, com a dispersão do óleo no oceano por meio de jatos de água.
O procedimento da dispersão havia sido criticado por ambientalistas, que afirmam ser necessário o recolhimento de óleo da superfície e não sua permanência no oceano.
"Neste caso, a técnica recomendada é mesmo a dispersão de óleo", afirmou Trennepohl. Isso porque, explica ele, a maior parte do óleo que vazou do poço da Chevron e subiu pelas fissuras da rocha submarina não boiou sobre a superfície, mas ficou submersa.
Se o óleo tivesse boiado, o procedimento correto seria o recolhimento, segundo ele. A técnica dificilmente pode ser executada quando o óleo afunda, acrescentou o presidente do Ibama.

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