terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Fundador do Megaupload tem liberdade negada na Nova Zelândia. Ele pode pegar atá 20 anos de prisão

Kim Dotcom, fundador do site Megaupload

Um tribunal da Nova Zelândia negou nesta quarta-feira (horário local) a liberdade sob fiança ao fundador do portal web Megaupload.com, "Kim Dotcom", que permanecerá na prisão até 22 de fevereiro, enquanto as autoridades dos Estados Unidos buscam sua extradição acusando-o de pirataria massiça.
Um juiz do tribunal neo-zelandês rejeitou o pedido de liberdade sob fiança apresentado por "Kim Dotcom", que está detido desde que a polícia revistou sua mansão de Auckland na sexta-feira, e nega as acusações da Justiça americana.
O juiz David McNaghton disse estar preocupado que Dotcom - acusado pelas autoridades americanas de receber 42 milhões de dólares de seu império da internet apenas em 2010 - saísse do país caso fosse libertado sob fiança.
"Tenho certeza de que ele tem os recursos financeiros suficientes para obter uma identidade falsa ou documentos de viagens e conseguir transporte para fora do país caso ele decida assim fazer", disse.
McNaughton concluiu: "com determinação suficiente e recursos financeiros, os riscos de fuga (do país) permanecem reais e, por isso, o pedido de fiança é negado."
Dotcom, também conhecido como Kim Schmitz, está entre as sete pessoas indiciadas pelo Departamento de Justiça americano e pelo FBI acusado de "pirataria massiça online de diversos tipos de trabalhos com direitos autorais registrados, pelo Megaupload.com" e outros sites.
Eles teriam causado mais de 500 milhões de dólares em prejuízo para os detentores dos direitos autorais oferecendo cópias de filmes, programas de TV e outros conteúdos de forma pirateada.
A polícia apreendeu um Cadillac de 1959 e outros carros antigos, assim como obras de arte, durante a operação na mansão de Dotcom.
As acusações americanas contra Dotcom incluem lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, que podem levar a até 20 anos de prisão.

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