quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A convite da Firjan, cônsul alemão visita Nova Friburgo

O supervisor industrial da Stam apresenta a fábrica ao cônsul alemão, Tarmo Dix, ao lado de Dalva Brust e de Gustavo Perrone, gerente regional da Firjan
Na sexta, 3, Nova Friburgo recebeu a visita do cônsul-geral adjunto da Alemanha, Tarmo Dix, que veio a convite da Firjan para conhecer um pouco mais da influência alemã na industrialização do município. A programação preparada para o visitante incluiu visitas às fábricas Hak e Stam e à exposição “Nova Friburgo—100 anos da indústria”.

A exposição, em cartaz no Cadima Shopping desde dezembro, faz uma homenagem ao centenário da indústria, no qual a Firjan, por meio do Sesi Cultural, traz à memória fatos marcantes que entraram para a história da cidade. Entre outras informações, dados
históricos desde 1911 até os dias atuais, ampliação de jornais da época, painel de fotos e
reprodução da Usina Hans fazem parte da exposição.


Durante a visita, Tarmo Dix recebeu explicação do coordenador do Comitê “Nova Friburgo—100 anos”, Antônio Carlos Cordeiro, que falou sobre os vários momentos da industrialização alemã. A presidente da colônia alemã em Nova Friburgo, Dalva Brust, caminhou com o cônsul pelas ruas da cidade e o acompanhou nas visitas às fábricas. “A primeira coisa que me surpreendeu é que a cidade é maior do que eu esperava e alguns pontos são muito parecidos com a Alemanha. Aqui tem praças muito bonitas”, destacou Dix sobre suas primeiras impressões.

Com relação à influência alemã na industrialização da cidade, Tarmo Dix diz que quando começou a ler sobre a herança da indústria e, até mesmo, por histórias que lhe foram contadas, ficou surpreendido, pois não sabia que tão próximo do Rio de Janeiro era possível encontrar essa influência alemã. “Quem sabe não podemos estender esses laços”, frisou.
Segundo Antônio Carlos Cordeiro, a Firjan está tentando resgatar a história da indústria de Nova Friburgo e projetar um futuro. “Por que não nos reaproximarmos da Alemanha?”, questionou, lembrando que esta reaproximação cultural e financeira seria muito importante.


“Assim como Julius Arp, nossa ideia é ir à Alemanha e trazer para cá novas pessoas, novas indústrias”, lembrou Antônio Carlos. Os questionamentos apresentados pelos representantes da Firjan foram bem-aceitos pelo cônsul alemão. “2013 e 2014 é oficialmente o ano da Alemanha no Brasil. E nós estamos interessados em aproximar e estender esses laços. Essa seria uma boa base para começar projetos mais concretos”, enfatizou Tarmo Dix.


Gustavo Perrone, o cônsul alemão e o conselheiro da Firjan, Antônio Carlos Cordeiro, que apresentou a exposição sobre os 100 anos da indústria 



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