quarta-feira, 16 de maio de 2012

Comissão da Verdade: começa a devassa nos porões da ditadura.

Passeata contra a Ditadura
Assim como fez ao lembrar do jornalista  Vladimir Herzog durante a cerimônia de entrega de um prêmio de direitos humanos ao Instituto que leva o nome do jornalista, Dilma Rousseff emocionou-se até as lágrimas ao anunciar o início dos trabalhos da Comissão da verdade, que tem a incumbência de recuperar a história perdida com os crimes políticos cometidos pelo Estado. Nem a interferência do ex-presidente Lula, que procurou abafar as tentativas de incursão nessa área, foi capaz de represar o ímpeto guerrilheiro da Presidente que viveu sofreu na pele as perseguições do regime militar (1964-1985). A presidente disse que "as investigações não serão movidas pelo ódio ou revanchismo, mas porque o Brasil precisa conhecer a totalidade de sua história".  
Foto da ficha criminal de Dilma aos 22 anos.


Só psicólogos poderiam afirmar ao certo se essa declaração é verdadeira, se o subconsciente não nega aquilo que a boca fala, pois não se pode esquecer que Dilma foi torturada no período da ditadura e passou 3 anos presa. As recordações devem ser muitas.... Mas o que importa é que os porões imundos da ditadura vão ser vasculhados e, a bem da justiça, da democracia, do senso de humanidade e das centenas de pais e mães, filhos e filhas, irmãos e irmãs de desaparecidos, que até hoje choram seus mortos, a  justiça deve e poderá ser feita.


Integram a comissão o ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fontelles, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, o embaixador Paulo Sérgio Pinheiro, a psicanalista Maria Rita Kehl e os advogados Rosa Maria Cardoso da Cunha e José Paulo Cavalcanti Filho.



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