quarta-feira, 6 de junho de 2012

Petrópolis cria comitê de enfrentamento ao crack

O prefeito Paulo Mustrangi, assinou na última sexta-feira, dia 01, o Decreto de nº 897, que institui o Comitê de Gestão do Plano de Enfrentamento ao Crack. O objetivo é integrar e articular ações com vistas à prevenção do uso, ao tratamento e à reinserção social de usuários.

O comitê se harmoniza com os planos de combate ao crack dos governos Estadual e Federal e tem caráter intersetorial das ações que serão efetuadas juntas à sociedade civil. Segundo o prefeito Paulo Mustrangi, as ações serão, principalmente, voltadas para as crianças e jovens, que precisam entender os aspectos que envolvem o uso e a dependência do crack.

"É importante para a recuperação o apoio e envolvimento da família, mas precisamos trabalhar a prevenção. Por isso é primordial a integração de todas as esferas de poder e também da sociedade civil”, destacou Mustrangi. 

O crack é cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, a substância tem sido cada vez mais utilizada. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Estima-se que no Brasil haja centenas de milhares de usuários, principalmente adolescentes e adultos jovens. A maioria é das classes C e D e começa a usar por volta dos 14 anos. Entre os estudantes do ensino médio nas maiores cidades do Brasil, cerca de 0,5% já usou a droga ao menos uma vez.

“Sabemos que o número de usuários da substância tem aumentado e é necessário que tenhamos um plano de combate à substância. O comitê se harmoniza com os planos do Estado e do governo Federal, e é importante que sociedade civil ajude no processo de conscientização”, explicou Peixoto.

O secretário ressaltou ainda que vai buscar parcerias de instituições para as ações que serão estabelecidas sejam efetivas. “Devemos utilizar uma linguagem jovem, já que a maioria dos usuários começam a fazer o uso do crack ainda na adolescência. Queremos que dar alternativas à droga e mostrar que há prazer em uma atividade física, ou em ler um livro, por exemplo”, destacou Peixoto.

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