terça-feira, 24 de julho de 2012

Família Obama vítima de racismo em redes sociais


Racismo persiste nas redes sociais

Usuários do Facebook têm usado grupos fechados dentro da rede social para ofender Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, e sua família. As ofensas seguem estereótipos racistas e foram identificadas por um grupo de pesquisadores da Universidade Baylor, no Texas. 
Ao todo, mais de 20 grupos e páginas foram analisados no estudo da instituição americana. Para mapear as ofensas, os acadêmicos usaram as palavras-chave "ódio" (hate, em inglês), "Barack Obama" e "Michelle Obama". Mia Moody, PhD e professora assistente de jornalismo, foi quem liderou a pesquisa. 
Os grupos, que recrutam seus integrantes por meio de panfletos ou boca a boca, espalham mensagens dizendo que os negros são inferiores e afirmam que a raça, historicamente, sempre sofreu opressão. Os membros usam ainda termos degradantes e associam a raça a animais e a demônios. 
"O crescimento de grupos dentro do Facebook para uma atividade marginal ilustra uma evolução da propagação do ódio também dentro das redes sociais", explica Moody. "Essas comunidades recrutam muitas pessoas on-line e crescem rapidamente", diz.  
Segundo a pesquisadora, a família Obama se tornou um alvo dentro desses grupos, no quais seus membros se autodenominam simpáticos ao racismo.
Embora o Facebook incentive seus usuários a denunciarem esse tipo de ação dentro da rede, minorias continuam usando a plataforma para denegrir pessoas públicas, celebridades, atletas e políticos.

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