sexta-feira, 3 de maio de 2013

Um resumo da luta pela implantação do PCCS de Teresópolis - Manifestação dos servidores na Câmara ontem, 02/05.


Vamos contar, de forma sucinta, a história da luta pelo Plano de Cargos e Salários do funcionalismo público de Teresópolis. Segundo a Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Andrea Pacheco, em gestões anteriores foi dito aos funcionalismo que havia um Plano de Cargos pronto para ser implantado, mas esse documento nunca foi tornado público como agora, ou seja, não se sabe se de fato ele chegou mesmo a existir. 

No Governo do prefeito cassado, Jorge Mário, um plano foi montado, mas, segundo Andrea, "estava cheio de absurdos". No ano passado, o prefeito Arlei se mostrou disposto a aprovar o plano e chegou a criar uma Comissão Mista para elaborar o documento, com a perspectiva de aprovação ainda no ano passado, mas, segundo Andrea, técnicos da prefeitura entenderam que o então prefeito interino não deveria aprovar nada antes das eleições, pois isso poderia ser interpretado de forma negativa pelo Tribunal e render como dividendo uma cassação por crime eleitoral, com o que ela nunca concordou. 
O prefeito, então, não teve como passar por cima do laudo da sua procuradoria, e prometeu aprovar o Plano logo no primeiro ano de seu mandato caso viesse a assumir novamente a Prefeitura. Neste ano de 2013, a luta tem sido pelo ajuste do plano, já que o impacto na folha pode ser desastroso caso isso não seja feito da forma mais coerente possível e de acordo com as reais possibilidades do município. 

Após uma nova reunião com o Prefeito e seus secretários, ficou acertado que seriam feitos os últimos ajustes para que o plano pudesse ser finalmente implementado. Ontem, quinta-feira, 02 de maio, o sindicato convocou uma passeata pacífica até a Câmara Municipal, para solicitar aos edis que assinassem um documento em que todos se comprometeriam a formar uma Frente Parlamentar para acompanhar o problema. Segundo Andrea, o presidente da Câmara, vereador Maurício Lopes, bem como os outros vereadores os receberam muito bem e se prontificaram a criar uma Frente Parlamentar para acompanhar o caso.
Logo que assumiu como prefeito interino, Arlei  surpreendeu a diretoria do Sindicato  
com uma visita inesperada. Segundo Andrea, foi a primeira vez que isso aconteceu.
No documento que os Edis assinaram, consta um prazo de espera de até 45 dias por parte do funcionalismo para que o problema seja resolvido, e , caso contrário, virá uma paralisação. Nesse momento (03/05, às 11:00) , a diretoria do Sindicato está se dirigindo a Prefeitura para mais uma reunião, com a esperança de que todos os pontos críticos sejam equacionados e a aprovação possa ser feita. A matéria continua após a reunião.

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